Um comentário do Moreira ao texto anterior do Abrunhosa
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Depois de ler esta deliciosa prosa do Rui Abrunhosa e por a considerar 100% oportuna permito-me dar mais uma achega relacionada com o uso e abuso da Língua Portuguesa nos tempos que correm.
Depois de ler esta deliciosa prosa do Rui Abrunhosa e por a considerar 100% oportuna permito-me dar mais uma achega relacionada com o uso e abuso da Língua Portuguesa nos tempos que correm.
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Há uns meses ouvi na Antena 2 ser entrevistado o então presidente do Instituto da Língua e do Livro (parece que já mudou de nome) regressado do Brasil onde tinha estado 3 meses em serviço.
Há uns meses ouvi na Antena 2 ser entrevistado o então presidente do Instituto da Língua e do Livro (parece que já mudou de nome) regressado do Brasil onde tinha estado 3 meses em serviço.
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A certa altura disse que os livros portugueses se vendiam muito pouco naquele país devido ao facto da grande maioria dos brasileiros ter muita dificuldade em os perceber e que, como já sabíamos, as nossas telenovelas tinham que ser dobradas lá para terem audiência que justificasse a sua emissão.
A certa altura disse que os livros portugueses se vendiam muito pouco naquele país devido ao facto da grande maioria dos brasileiros ter muita dificuldade em os perceber e que, como já sabíamos, as nossas telenovelas tinham que ser dobradas lá para terem audiência que justificasse a sua emissão.
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Nos nossos dias assistimos nos Média, que antigamente eram fontes de cultura, a autênticos campeonatos a ver quem diz ou escreve mais erros ortográficos ou de sintaxe ou quem se esforça mais por exibir orgulhosamente a sua incultura e falta de preparação.
Nos nossos dias assistimos nos Média, que antigamente eram fontes de cultura, a autênticos campeonatos a ver quem diz ou escreve mais erros ortográficos ou de sintaxe ou quem se esforça mais por exibir orgulhosamente a sua incultura e falta de preparação.
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Assente nestes alicerces de areia foi construído o grande «palácio» da informática no qual todos os «sábios» residentes que se prezam, e como consequência do restrito vocabulário da Língua Portuguesa que dominam, não têm parado de inventar palavras novas desnecessárias, quando não até erradas e, para se darem ares de pessoas cultas, cada vez misturam mais palavras estrangeiras com portuguesas. Lembro-me que no 1º e 2º anos do Liceu tive como professor de Francês aquela «fera» que dava pelo nome de Serafim Pinto que, quando nós misturássemos alguma palavra portuguesa quando falávamos Francês, dizia que quem assim procedia estava a demonstrar que nem sabia uma língua nem outra.
Assente nestes alicerces de areia foi construído o grande «palácio» da informática no qual todos os «sábios» residentes que se prezam, e como consequência do restrito vocabulário da Língua Portuguesa que dominam, não têm parado de inventar palavras novas desnecessárias, quando não até erradas e, para se darem ares de pessoas cultas, cada vez misturam mais palavras estrangeiras com portuguesas. Lembro-me que no 1º e 2º anos do Liceu tive como professor de Francês aquela «fera» que dava pelo nome de Serafim Pinto que, quando nós misturássemos alguma palavra portuguesa quando falávamos Francês, dizia que quem assim procedia estava a demonstrar que nem sabia uma língua nem outra.
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Há dias vi na televisão o Sr. Presidente da República dizer que estava preocupado por ver os Centros de Decisão estarem a ir para o estrangeiro; fiquei admirado por ele ter esta preocupação pois esta emigração não é mais do que uma das consequências lógicas que teremos de suportar pelo facto dos políticos que têm chamado a si a responsabilidade de nos governar não terem feito mais do que transformar Portugal de «um país em vias de desenvolvimento» num país em vias de «DESAPARECIMENTO».
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Há dias vi na televisão o Sr. Presidente da República dizer que estava preocupado por ver os Centros de Decisão estarem a ir para o estrangeiro; fiquei admirado por ele ter esta preocupação pois esta emigração não é mais do que uma das consequências lógicas que teremos de suportar pelo facto dos políticos que têm chamado a si a responsabilidade de nos governar não terem feito mais do que transformar Portugal de «um país em vias de desenvolvimento» num país em vias de «DESAPARECIMENTO».
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Resolvi então escrever-lhe para o alertar para o seguinte facto:
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Como agora é considerado normal que os alunos portugueses que cá estudam não saibam falar nem escrever português e como têm acesso permanente a telenovelas brasileiras e, sempre que usam o computador, são obrigados a utilizar programas em «Português do Brasil», seria bom que fizesse alguma coisa para evitar ou pelo menos dificultar esta espécie de «colonização» brasileira, caso contrário daqui a uns anos em Portugal falar-se-á talvez Inglês e Brasileiro que alguém lembrará que é proveniente maioritariamente da Língua Portuguesa em processo acelerado de extinção.
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Os colegas sabem que é verdade o que escrevi e os que usam computador e quiserem confirmar basta ir à caixa do correio do Google escrever uma mensagem, accionar o corrector ortográfico e terão oportunidade de ver palavras que escreveram correctamente serem sublinhadas como estando erradas e serem-lhes apresentadas sugestões que nunca leram nem constam nos dicionários.
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Os colegas sabem que é verdade o que escrevi e os que usam computador e quiserem confirmar basta ir à caixa do correio do Google escrever uma mensagem, accionar o corrector ortográfico e terão oportunidade de ver palavras que escreveram correctamente serem sublinhadas como estando erradas e serem-lhes apresentadas sugestões que nunca leram nem constam nos dicionários.
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Vejam as consequências que resultam para os alunos que não são obrigados a saber Português.
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É evidente que já reclamei para o Google embora tenha quase a certeza que mais uma vez não serei acompaanhado.
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Um abraço do Moreira
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