Cruz Malpique - 2
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... pois é verdade! Vamos continuar.
Mensagem recebida, datada de 25 de Setembro p.p.:
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... pois é verdade! Vamos continuar.
E assim, recobrando de dificuldades informáticas de que o Rui Abrunhosa foi vítima, pela descabida demora provocada na postagem dos seus textos e que, também por tabela, determinaram uma má manobra minha quanto a uma palavra-chave, acedi finalmente ao e-mail privativo deste nosso blogue e que é lah1954@gmail.com. Neste, quase submersa por toneladas de tão habitual quanto indesejável "lixo nético", vim encontrar uma mensagem importante relativa a este nosso professor, natural de Nisa. Na medida em que vou também referi-la no nosso próximo encontro, solicitando todo o apoio que possamos dar (e divulgar) quanto ao que nos é solicitado, vou revelar seguidamente o seu conteúdo e a resposta que lhe foi dada:
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Mensagem recebida, datada de 25 de Setembro p.p.:
Exmos senhores
O Dr. Manuel da Cruz Malpique, nasceu nesta vila (Nisa) em Setembro de 1902 e faleceu na cidade do Porto em Setembro de 1992, assinalando-se neste mês, 105 anos do seu nascimento e 15 anos do seu falecimento.
O Dr. Cruz Malpique é uma pessoa que me é querida, não apenas por ser (ter sido) meu conterrâneo. Por ocasião do centenário do seu nascimento (2002) editei, no jornal que dirijo (Jornal de Nisa) um Suplemento de 8 páginas inteiramente dedicado a este professor, pedagogo, escritor e cidadão de corpo inteiro, que deu pelo nome de Manuel da Cruz, como ele gostava de dizer.
Na net, por acaso, dei com o vosso blog e, abusivamente - reconheço e peço me perdoem - retirei alguns textos para publicação no blog do Jornal de Nisa. Sei que, tal como eu, e enquanto alunos do Prof. Cruz Malpique, a sua lembrança continua a cintilar, forte, nos vossos corações.
O que vos venho pedir é que colaborem, com textos, lembranças, memórias, o que quiserem, para mantermos viva a memória de Cruz Malpique. Por mim, prometo a publicação nos blogs que "alimento" e no Jornal de Nisa (edição em papel).
Fico à vossa inteira disposição, agradecendo desde já toda a colaboração que puderem dispensar-me.
Um abraço,
Mário Mendes
Sugiro uma visita a: http://jornaldenisa.blogspot.com , http://concelhodenisa.blogspot.com e http://memorianisense.blogspot.com
O Dr. Manuel da Cruz Malpique, nasceu nesta vila (Nisa) em Setembro de 1902 e faleceu na cidade do Porto em Setembro de 1992, assinalando-se neste mês, 105 anos do seu nascimento e 15 anos do seu falecimento.
O Dr. Cruz Malpique é uma pessoa que me é querida, não apenas por ser (ter sido) meu conterrâneo. Por ocasião do centenário do seu nascimento (2002) editei, no jornal que dirijo (Jornal de Nisa) um Suplemento de 8 páginas inteiramente dedicado a este professor, pedagogo, escritor e cidadão de corpo inteiro, que deu pelo nome de Manuel da Cruz, como ele gostava de dizer.
Na net, por acaso, dei com o vosso blog e, abusivamente - reconheço e peço me perdoem - retirei alguns textos para publicação no blog do Jornal de Nisa. Sei que, tal como eu, e enquanto alunos do Prof. Cruz Malpique, a sua lembrança continua a cintilar, forte, nos vossos corações.
O que vos venho pedir é que colaborem, com textos, lembranças, memórias, o que quiserem, para mantermos viva a memória de Cruz Malpique. Por mim, prometo a publicação nos blogs que "alimento" e no Jornal de Nisa (edição em papel).
Fico à vossa inteira disposição, agradecendo desde já toda a colaboração que puderem dispensar-me.
Um abraço,
Mário Mendes
Sugiro uma visita a: http://jornaldenisa.blogspot
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Caro Sr. Mário Mendes,
Peço desculpa da demora da resposta, que só a mim - e não ao conjunto dos detentores do blogue - deve ser imputada. Facto é que tive problemas de ordem informática e, no caso vertente, até um pouco ridículos: tendo de reformular a palavra-passe, inadvertidamente coloquei maiúsculas onde não devia e depois, como pode avaliar, não conseguia aceder ao correio. Ambos os assuntos, de conexão e de palavra-passe, estão solucionados.
Vamos pois ao assunto:
Grato fico (e ficamos) pelo seu amável contacto, o que demonstra que o "blogue" como poderoso instrumento de diálogo numa sociedade de comunicação, cumpre progressivamente a sua missão. E grato fico (e ficamos) por verificar a atenção que merece uma personalidade singular da nossa Cultura e que tão vincadamente nos marcou como foi o Dr. Cruz Malpique.
Havíamos já detectado a referência feita no seu blogue e só não foi publicada no nosso pelas referidas tais dificuldades. Sê-lo-á agora e certamente não verá inconveniente que seja acompanhada pela reprodução desta nossa correspondência electrónica. É que, como vamos ter proximamente (dia 20, em V.N. de Gaia), o nosso almoço de encontro, é uma oportunidade excelente para (a) transmitir a sua mensagem e solicitação à qual, estou certo, todos darão o que puderem e tiverem (Cruz Malpique bem o merece); (b) demonstrar a tal utilidade e valor que o "blogue" pode ter e favorecer assim mais intervenções e potenciais diálogos. Quanto ao facto de ter acedido a elementos por nós publicitados, nada temos a desculpar.
Certo pois de que, quanto ao apelo feito, vai ser dada a devida publicidade - quer no blogue quer por aprsentação em em lugar próprio - juntar uma breve informação, de conteudo que por certo já conhece mas que, por via das dúvidas ("quod abundat non nocet"), me permito referir:
Razões diversas e distintas têm-me levado a explorar de forma sistemática a imprensa periódica local de Arouca. Arouca é um concelho muito curioso, aparentemente próximo do Porto mas que, de há longos anos, se poderia considerar isolado entre montanhas - e a luta dos arouquenses por vias eficazes de comunicação assim o prova. É também a sede de um convento milenar e o berço de diversas personalidades influentes na vida política e religiosa deste País ao longo da sua história. Posso dizê-lo à vontade, até porque não sou de Arouca. Algumas dessas personalidades estiveram ligados ao ensino e, curiosamente, ao Liceu de Alexandre Herculano. No que a este particularmnete diz respeito (porque no ensino em geral teríamos pano para mangas) cito, em tempos recentes e sem desprimor de outros que me possam ter escapado, o Professor Alberto de Brito, que terá começado no LAH em data a investigar e que acabou os seu percurso académico como Professor Catedrático de Química na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (Química), e o D. Domingos de Pinho Brandão, eminente prelado, pensador, arqueólogo, historiador e tratadista de arte, que - como pode constatar do nosso blogue - foi nosso Professor ao tempo do Dr. Cruz Malpique. Talvez por convite próprio, talvez por referência deste (também colaborador e interessado na valorização cultural do mesmo periódico) o Dr. Cruz Malpique foi assíduo colunista do jornal de referência local, o "Defesa de Arouca" - jornal que ainda hoje se publica.
Sem poder precisar conteúdos e datas finais de cada série, até porque a matéria que pesquisava e pesquiso era objectivamente bem diferente e o aparecimento dos artigos do Dr. Cruz Malpique num semanário de Arouca foi, neste quadro, um inesperado achamento, informo que até à data do limite actual da minha pesquisa (fim de 1988) existiram três séries de artigos e comentários sempre certeiros e muito ao estilo do nosso saudoso professor (a última das quais mais limitada): "Chávenas de café quase amargo", iniciada no jornal de 12 de Março de 1960, "Arabescos em água corrente", iniciada (com fotografia do Autor) no jornal de 8 de Fevereiro de 1975, e "Quando a barlavento? Quando a sotavento?", no Jornal de 22 de Fevereiro de 1980). Existe a colecção completa deste jornal na Hemeroteca Municipal de Lisboa.
Ficando-me pois por agora e por este ponto e sempre ao dispor
a) LdS
E agora a resposta hoje (só hoje!) dada:
Caro Sr. Mário Mendes,
Peço desculpa da demora da resposta, que só a mim - e não ao conjunto dos detentores do blogue - deve ser imputada. Facto é que tive problemas de ordem informática e, no caso vertente, até um pouco ridículos: tendo de reformular a palavra-passe, inadvertidamente coloquei maiúsculas onde não devia e depois, como pode avaliar, não conseguia aceder ao correio. Ambos os assuntos, de conexão e de palavra-passe, estão solucionados.
Vamos pois ao assunto:
Havíamos já detectado a referência feita no seu blogue e só não foi publicada no nosso pelas referidas tais dificuldades. Sê-lo-á agora e certamente não verá inconveniente que seja acompanhada pela reprodução desta nossa correspondência electrónica. É que, como vamos ter proximamente (dia 20, em V.N. de Gaia), o nosso almoço de encontro, é uma oportunidade excelente para (a) transmitir a sua mensagem e solicitação à qual, estou certo, todos darão o que puderem e tiverem (Cruz Malpique bem o merece); (b) demonstrar a tal utilidade e valor que o "blogue" pode ter e favorecer assim mais intervenções e potenciais diálogos. Quanto ao facto de ter acedido a elementos por nós publicitados, nada temos a desculpar.
Certo pois de que, quanto ao apelo feito, vai ser dada a devida publicidade - quer no blogue quer por aprsentação em em lugar próprio - juntar uma breve informação, de conteudo que por certo já conhece mas que, por via das dúvidas ("quod abundat non nocet"), me permito referir:
Razões diversas e distintas têm-me levado a explorar de forma sistemática a imprensa periódica local de Arouca. Arouca é um concelho muito curioso, aparentemente próximo do Porto mas que, de há longos anos, se poderia considerar isolado entre montanhas - e a luta dos arouquenses por vias eficazes de comunicação assim o prova. É também a sede de um convento milenar e o berço de diversas personalidades influentes na vida política e religiosa deste País ao longo da sua história. Posso dizê-lo à vontade, até porque não sou de Arouca. Algumas dessas personalidades estiveram ligados ao ensino e, curiosamente, ao Liceu de Alexandre Herculano. No que a este particularmnete diz respeito (porque no ensino em geral teríamos pano para mangas) cito, em tempos recentes e sem desprimor de outros que me possam ter escapado, o Professor Alberto de Brito, que terá começado no LAH em data a investigar e que acabou os seu percurso académico como Professor Catedrático de Química na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (Química), e o D. Domingos de Pinho Brandão, eminente prelado, pensador, arqueólogo, historiador e tratadista de arte, que - como pode constatar do nosso blogue - foi nosso Professor ao tempo do Dr. Cruz Malpique. Talvez por convite próprio, talvez por referência deste (também colaborador e interessado na valorização cultural do mesmo periódico) o Dr. Cruz Malpique foi assíduo colunista do jornal de referência local, o "Defesa de Arouca" - jornal que ainda hoje se publica.
Sem poder precisar conteúdos e datas finais de cada série, até porque a matéria que pesquisava e pesquiso era objectivamente bem diferente e o aparecimento dos artigos do Dr. Cruz Malpique num semanário de Arouca foi, neste quadro, um inesperado achamento, informo que até à data do limite actual da minha pesquisa (fim de 1988) existiram três séries de artigos e comentários sempre certeiros e muito ao estilo do nosso saudoso professor (a última das quais mais limitada): "Chávenas de café quase amargo", iniciada no jornal de 12 de Março de 1960, "Arabescos em água corrente", iniciada (com fotografia do Autor) no jornal de 8 de Fevereiro de 1975, e "Quando a barlavento? Quando a sotavento?", no Jornal de 22 de Fevereiro de 1980). Existe a colecção completa deste jornal na Hemeroteca Municipal de Lisboa.
Ficando-me pois por agora e por este ponto e sempre ao dispor
a) LdS
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Como informação complementar, direi que visitei já os três "blogues" que o nosso amável correspondente nisense nos referiu. E que vale muito visitar. Deles destaco as mensagens correspondentes ao Dr. Cruz Malpique e que são as seguintes:
a) no blogue "Jornal de Nisa" em http://jornaldenisa.blogspot.com :
a) no blogue "Jornal de Nisa" em http://jornaldenisa.blogspot
- mensagem de 25 de Setembro de 2007, sob o título "Manuel Alegre e Cruz Malpique", com referência á acção docente do prof, uma foto do prof. com a "malta" (i.e. connosco), o "en-tête" do "Prelúdio" e o poema dedicado ao prof. que o Manuel Alegre publicou no 1º número do nosso jornal
- mensagem de 28 de Agosto de 1997, sob o título "105 anos do Nascimento de Cruz Malpique", com uma nota sobre a efeméride, incluindo o texto publicado, quando da sua morte, pelo director de um dos muitos jornais locais com que colaborou, e duas fotos: uma delas um excelente e descontraído retrato com "panamá" e a outra quando da homenagem que lhe foi prestada por ex-alunos do Liceu Salvador Correia de Sá, de Luanda.
- mensagem de 30 de Maio de 2007, sob o título "A verdadeira arte de Malpiquizar (Biografia)" com biografia, bibliografia, fotos e notícia da aprovação, pela Câmara Municipal do Porto, em Novembro de 1992, da atribuição do nome de Cruz Malpique a uma rua na freguesia de Ramalde;
- Mensagem de 13 de Junho de 2007, sob o título "Nos signos da Leitura", com um texto do Professor e uma referência bibliogáfica (Paulo Samuel);
- Mensagem de 1 de Setembro de 2007, sob o título "Evocação de Cruz Malpique", com uma preciosa foto do professor com dois colegas, em 1919, todos vestidos a rigor, de capa e batina.
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