LAH1954

um blog de antigos alunos do Liceu de Alexandre Herculano, do Porto

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

PENSAR ESCREVENDO, ESCREVER PENSANDO - 4ª e última parte..




Uma Página por Cruz Malpique


(Continuação)


O BINÓMIO MESTRE-DISCÍPULO 
DUAS SÚPLICAS E UM JURAMENTO




Dr. Cruz Malpique - (1)



SÚPLICA  ( QUASE ENFÁTICA ) DO  DISCÍPULO  (JÁ ESPIGADOTE), DIRIGIDA ÀS MUSAS DA PEDAGOGIA

1 - Dai-me mestres que de mim façam uma personalidade, em vez de uma alforreca; uma inteligência original, em vez de um citador, recitador e, muito menos um ... trescitador; uma vontade bem vertebrada, estilo-eu-quero, em vez de estilo-eu-bem-queria; uma alma confiante em si própria, em vez de uma alma de cacau, molezinha, ao sabor de todas as vagas, incapaz de se ter firme na corrente.

2 - Dai.-me uma escola que me eduque à altura de eu, feito homem, poder contribuir para o advento de uma mundo melhor. Evitai que eu, na escola, seja formado como homem de rebanho, sem originalidade nenhuma, sem personalidade própria, sem risca específica, sem que tenham olhado à minha vocação, que, aproveitada e cultivada, me permitirá ser útil a mim mesmo e à sociedade a que pertenço.

3 - Dai-me, outrossim, uma escola que me promova de homem a mais homem; uma escola que me desentranhe de todos os meus recursos; que me catalise, de maneira positiva, todas as minhas virtualidades construtivas, todas as minhas aptidões adormecidas; que, do calhau em bruto que eu sou, faça o diamante lapidado capaz de inéditos fulgores; que em mim, espécie de tabula rasa, inscreva um ideal propulsor, um excelsior! com poder bastante para subir as ladeiras mais íngremes.

4 - Dai-me mestres que me incitem a preferir o erro original (e por mim emendado com persistência e inteligência) à verdade preguiçosamente copiada. Sei, de experiência própria, que o erro original - e por mim emendado em reiteradas tentativas - é criador de auto-confiança, ao passo que a verdade simplesmente copiada faz que eu fiquem, para todo o sempre, a marcar passo no mesmo lugar. Não me ajuda a crescer intelectualmente - antes diminui e me cria o complexo de que nasci vacinado contra a possibilidade de criar alguma coisa de original. 
São maus mestres os que nos poupam esforço. Está bem que apeteçamos aquilo que devemos aprender - mas que não nos dêem a papinha já mastigada. Latim ou Grego sem lágrimas - e portanto com alegria - bem está. Mas sem esforço é impossível. Só aprendemos indelevelmente aquilo em que pusermos o trabalho do aprofundamento. Aquilo que «ganhamos» pelo esforço alheio - alheio e não nosso - fica-nos sempre curto nas mangas. Mal andam os mestres que se apressam a tirar-nos as dificuldades, a evitar-nos os tacteios, os erros. Julgando eles, ingenuamente, que estão fazendo bem aos seus discípulos,, antes os prejudicam, e profundamente. Experiência, em boa verdade, só a nossa, pessoalíssima, conta. Aprender por procuração é sempre um aprender periférico. Pedagogia só uma conta: a do esforço voluntário. Contra-indicada a pedagogia de leite e mel, na qual tudo nos é dado generosamente.
Suscitar o interesse é despertar, automaticamente, o gosto do esforço. Onde interesse não existe, dificilmente poderá surgir o gosto do esforço. Pedir esforço ao aluno, em actividade cujo alcance ele não entende e não sente (e que por isso não quer), é perder tempo. Crie-se, pois, e em primeiro lugar, o interesse, e seguir-se-á, daí que logo o desejo do esforço crepitará. Não se renega o esforço, desde que ele seja praticado com gosto, bem de dentro.
O interesse salta aos olhos do aluno, na medida em que ele se persuadir da funcionalidade e da utilidade do estudo, logo, ou num futuro próximo. Sem o isco da utilidade e da funcionalidade postos no anzol do estudo, o peixe-aluni, dificilmente «pica»... Estudamos a medicina não pela medicina, mas pela saúde e por aquilo que com o seu exercício possamos ganhar. Os alunos não são anjos descido do céu à terra. São criaturas humanas. , para os levar, forçoso é que eles tenham insofismavelmente interesse pelas observações e experiências a fazer, pelos textos a ler e assimilar, pelas técnicas a aprender, pelas fórmulas a memorizar, pelos erros a emendar, pelas específicas originalidades a afirmar, pelas áfricas onde meter as suas lanças.
É fundamental apelar para o amor próprio do educando, para o seu desejo de vencer, de criar obra, de marcar personalidade e, nesse clima, não há esforço (e, portanto, trabalho) que ele não queira.
Disse José de Maistre que «não há métodos fáceis para aprender coisas difíceis».
Há pelo menos, uns que são mais fáceis que outros para aprender coisas difíceis, e não se vê que exista vantagem em o mestre escolher precisamente os métodos mais difíceis para ensinar as coisas difíceis. Até onde se puder encontrar um caminho linear, não se procurem caminhos sinuosos, torcidos e labirínticos.
A mania de dificultar a aprendizagem parece ter siso, outrora, um timbre de valor moral dessa mesma educação. Quanto mais dificilmente se aprendessem as coisas, tanto melhor. E, portanto, condenadas estavam todas as metodologias que facilitassem. Parece inacreditável, pois não? Então leia-se o depoimento de Madame de Stael (de l`Allemagne, I, 17):
«L`´education faite en s`amusant disperse la pensée; la peine en tout genre est un des grands secrets de la nature... Vous enseignez avec des tableaux, avec des cartes, une quantité de choses à votre enfant; mais vous ne lui apprenez pas à l`apprendre». 
Quer dizer que, se esta senhora vivesse hoje, condenaria sumariamente todos os processos audiovisuais, com o pretexto de que os meninos, aprendendo, sem esforço de maior, se estavam divertindo, e dispersando o pensamento...
Rádio, televisão, cinema..., tudo isso ela condenaria, porque tudo isso, como metodologia do ensino, é facilita.
Estúpido, pois não?

5 - Ponde, na minha escola, mestres, que de mim não queiram fazer discípulos servis, copiando-os a par e passo, imitando-os como paradigmas inultrapassáveis. Os mestres de que eu preciso são aqueles que, nos seus alunos, pretendem despertar uma personalidade com a sua originalidade própria, de modo a beberem pelo seu púcaro pessoal, ainda que pequeno seja.
A muita consideração que nos mereça a personalidade da criança, não levará, em todo o caso, a escola a fazer de conta que o aluno é tudo, e o mestre é nada. Se aos alunos fosse deixado (como já se tem sugerido) organizar inteiramente os seus programas de estudos, é provável que eles ficassem satisfeitos de momento. Mas, por falta de perspectiva sobre a vida social em que virão a articular-se, quando homens feitos, não seria caso de estarem a prejudicar-se, como futuros inadaptados?
A educação deverá ser tal que respeite os gostos construtivos do aluno, mas que, outrossim, os prepare para se integrarem eficientemente na vida social como futuros cidadãos.

6 - Preparai mestres que me habituem a observar directamente, a experimentar em flagrante, a expor o resultado das minhas observações e experiências, das minhas leituras, dos meus passeios, das minhas excursões, dos meus ideais, dos meus problemas. Aprende-se a falar falando, a escrever escrevendo, e eu pressinto que, uma vez metido na vida social, hei-de precisar e escrever, falar descontraidamente, escrever com elegância e rigor.
Livrai-me de professores de português, que passam a sua actividade lectiva em cavalhadas gramaticais sobre textos de real beleza moral, estética ou social, de vivo conteúdo psicológico, esquecidos de que promoveram o acessório a essencial, e o essencial a simples acessório.
Dai-me mestres que me criem o gosto da linguagem clara, sem esfacelamentos da gramática. mas fazei que eles não me atormentem com a gramática dos compêndios. É persuasão minha que a gramática se deve aprender na leitura assídua dos grandes clássicos nacionais, especialmente nos contemporâneos, aqueles que falam e escrevem a língua que convém à diafaneidade das ideias. Mas assente que são esses escritores os paradigmas da expressão literária, que os meus mestres - desde o de português ao de química ou matemática - me não deixem praticar solecismos, porquanto os solecismos de gramática têm certo parentesco com os solecismos da vida. Bossuet, dirigindo-se ao Delfim, seu aluno, dizia-lhe numa carta: «Vous parlez maintennant contre les lois de la grammaire; alors vous mépriserez les préceptes de la raison... Maintemant vous placez mal les paroles; alors vous placerez mal les choses...»
Já está atraiçoando a razão e a vida quem atraiçoou a língua que mamou com o leite materno. Dai-me mestres que me não consintam esta traição.

7 -Inspirai quem de direito para que a minha escola se actualize com todos os processos de ensino audiovisuais, de tal maneira que, não me sendo possível eu ir, diariamente, ao mundo que preciso conhecer, ele me venha a domicílio, quase tão real e flagrante como é. Sinto-me logrado nas minhas aprendizagens, se tudo forem livros e só livros, com vagas estampas, sem movimento, sem vida, sem acção. Que a minha escola seja, quanto possível, uma réplica do planeta telúrico e social. Só dessa maneira terei a impressão quase flagrante de que sou mais do que homem da minha terra - cidadão do mundo.
Rádio, televisão, cinema, processos de comunicação hoje estandardizados, têm que fazer a sua entrada regular na escola, ao ponto de caírem na rotina, em vez de serem, como ainda agora se mostram, técnicas pedagógicas de excepção.
Não mais se justifica que eu aprenda Geografia no simples livro, uma vez que o mundo pode entrar na escola através da televisão, em condições de eu me tratar tu cá tu lá com esse mesmo mundo. E o que digo em relação à Geografia, é válido para todas as ciências da Natureza. Plantas, animais, com seus habitats  específicos, tudo isso se me pode tornar familiar, por obra e graça dos actuais processos de telecomunicações audiovisuais. Experiências de Química, de Física, de Biologia, dado que eu as não possa fazer directamente, podem ser feitas por peritos, com flagrante verdade, na minha presença, e o que, de véspera, para mim, era mistério, passará a ser uma verdade de clareza solar.

8 - Inspirai o Governo de maneira que este crie, em todas as escolas, bibliotecas actualizadas, com seus catálogos onomástico, didascálico e ideográfico, de maneira a que a consulta dos livros me seja fácil. Fazei que os directores das bibliotecas me ensinem a consultar um livro, a tomar as minhas notas, e a organizar com elas um ficheiro sistemático, de que eu possa tirar real proveito a toda a hora, menos para preguiçosamente citar autores do que, sobretudo, para, nas minhas fichas, ter matéria de meditação pessoal.

9 - Fazei que quem de direito crie, em todas as escolas, - e isso ao nível da mentalidade dos seus alunos -, uma discoteca, de maneira a que todos os alunos possam fazer a sua educação musical. Nesta nossa época, já não se justifica que a música seja privilégio de uma minoria. Desde a música de câmara e da música religiosa até à música popular, tudo aí anda hoje estandardizado, pelo que não se compreende que a escandalosa maioria das escolas não possua a sua discoteca.

10 - Levai os poderes constituídos a pôr termo à separação de sexos na vida escolar. O que me parece bem é a coeducação - em vez de educação em compartimentos estanques. Se rapazes e raparigas serão os homens e as mulheres de amanhã, em convívio de todos os dias, como se explica que a preparação para o convívio não se faça já na infância e na adolescência? Tudo haveria a lucrar com esse convívio, no qual os rapazes se habituariam a respeitar as raparigas, a ganhar os modos de cortesia, e as raparigas, por sua vez, perderiam os seus complexos de timidez, diante dos rapazes. Aprende-se a nadar nadando, aprender-se-á a conviver convivendo. Toda a educação deve ser eminentemente social, de intercomunicação, de diálogo, e não será pelos processos da separação de sexos que se fará essa educação. O ideal será que, chegados à vida extra-escolar, o convívio seja a natural sequência de um convívio que se vinha já fazendo, desde os bancos da escola. Sou, mesmo, de parecer que na escola exista sala de convívio de rapazes e raparigas. Vou mais longe: esse convívio, em vez de feito no vácuo, será baseado em todo um conjunto de temas expressamente preparados para colóquio, um colóquio que se traduza em consequências práticas, de real utilidade para a escola (exposições, organização de colecções, passeios de estudo, representações teatrais, secções de música ou de poesia, obras de beneficência) ou para a sociedade extra-escolar. Tudo, menos a ociosidade, provado como está que quem não tem trabalho, arranja... trabalhos!
Eu, como discípulo, sinto-me vexado por não depositarem, confiança em mim, atribuindo-me as pessoas crescidas, qualidades de papão indesejável diante das meninas... Justamente o contrário: serei tanto mais papão quanto mais me afastarem do convívio com as raparigas. A escola deve preparar para a vida - e esta não separa o que nasceu para se aproximar e para se unir.  Quem do homem quer fazer anjo, faz, afinal, a besta -. Um mestre desempoeirado o disse, e eu acredito: A vida não se processa no plano místico dos anjos descidos do céu à terra, mas sim, no plano das criaturas de carne e osso.

11 - Evitai que me seja dada uma escola lúgubre, ou em cujos intervalos de aula tudo seja tumulto arbitrário, loucas correrias, pretexto para tolas conversas, em que a obscenidade campeia. O que a sensibilidade me pede é uma música discreta, acalmante, que me convide ao recolhimento.
Fazei que, na minha escola, o canto coral seja uma realidade, e não apenas uma disciplina tolerada. Há uma poesia apenas para ser lida, ou recitada (e bom seria que os recitais de poesia fossem assíduos na minha escola), e outra para ser cantada. Inspirai os comandos do ensino, de maneira a que na minha escola se crie um clima poético e na criação desse clima pode a música desempenhar papel de capital importância.

12 - Fazei que os mestres não meçam todos os discípulos pela mesma bitola. Cada discípulo é um mundo, pelo que me parece essencial dever levar em consideração o que existe de específico em cada um. A pedagogia deve ter muito de diferencial, e portanto adaptada a cada caso especial. O aluno é um, mas as espécies são mil - pelo seu temperamento físico, pela sua curva psicológica nos aspectos afectivo, intelectual e volitivo. Se há alunos a quem é preciso refrear na sua natural curiosidade, outros há a quem é preciso esporear. Era precisamente Platão quem dizia, de dois dos seus alunos: Aristóteles precisa de freio, Xenócrates precisa de espora.
Que os mestres pensem na imensa variedade dos seus discípulos.
Cada idade humana tem as suas características espirituais, a sua específica mundividência, e, com isso, cria as suas prerrogativas próprias. Respeitá-las é dever do educador, que não pode proceder como se os educando fossem entidades abstractas.

13 - Dai-me mestre que de mim exijam persistência no esforço e escrúpulo na realização dos meus trabalhos. Não quero tolerância para as imperfeições que eu poderia muito bem evitar. Não quero complacência com a minha preguiça. Quero que me habituem ao rigor, ao acabado, e, portanto, à fuga do pouco mais ou menos. Guerra ao amadorismo, que pega em tudo e nada leva até ao fim.
Goethe quem (sic) escreveu, nos Anos de aprendizagem de Guilherme Meister : «Bem saber e bem fazer uma coisa, traz consigo um progresso muito maior do que fazer, a meias, uma centena delas».
E é progresso autêntico o que eu apeteço. Que, portanto, o mestre me crie o hábito do trabalho feito com escrúpulo. Antes o esforço lento e contínuo, do que andar sempre a saltar de uma tarefa para outra, sem acabar nenhuma. Acabar! Essa a linda divisa do Instituto Católico de Artes e Ofícios de Lille. A canção dos alunos desse Instituto reza assim:


Finir! one sait plus ce que mot renferme.
Nous bâclons un ouvrage et nous disons: «C`este bien.»
Nous négligeons le but et nous visons au terme:
Et pressé d`en finir, on ne finit plus rien.

Pourtant, l`oeuvre finie est seule impérissable;
Le long travail d`hier fait la gloire à venir.
L`ouvrage que l`on bâcle est bâti sur le sable;
L`ouvrage qu`on finit peut seul ne pas finir.

E neste jogo de palavras está também a minha filosofia, que eu desejo venha a ser a dos meus mestres. Só a obra que a gente acaba não... acaba. Só ela tira credenciais para a perenidade.
Dai-me, pois, mestres que em mim criem o gosto do perfeito.»
_______________



(1) - No Restaurante Casa Branca, perto do termo de sua vida, o Dr. Cruz Malpique fez uma conferência. Para quem?, o copista não sabe. Sabe sim que alguém disparou o flash (quem?) em pleno curso da fala do conferencista. Ao copista foi facultada pelo nosso Januário essa fotografia, em papel, com  dimensões  um pouco menores do que os agora já clássicos 20x30. A imagem mostrava o Dr. Malpique, de pé, atrás do lugar na mesa que lhe coube para jantar e quase encostado a um lambrim, alto, de madeira, onde pousavam coisas muitas, pretensamente decorativas. Mais mostrava a imagem um grosso número de convivas, sentados onde jantaram, de pescoço e orelha esticados para melhor engatarem as carruagens de conhecimento que o Conferente ia oferecendo às respectivas reflexões. Ora...

... O Januário, enquanto um dos organizadores da homenagem que, com a nossa saudade, prestamos ao Dr. Malpique, há 3 ou 4 anos, (e já lá para traz foi partilhada neste blog), estava encarregado de providenciar a aquisição de um retrato fotográfico do  Dr Malpique, com a dimensão apropriada à colocação, destacada, na Sala Museu Dr. Cruz Malpique, onde, no Licev Alexandre Herculano, se guarda o que foi uma parte substancial da biblioteca do Mestre. Inimaginavelmente e imperdoavelmente, nada, nem ninguém, nessa sala, apresentava o Dr. Malpique aos visitantes que, por exemplo,  só já nasceram depois de ele nos deixar.
Quase com um eminente e iminente ataque de pânico, o Januário procura o copista  ( desta, e sou quem sabes...) perguntando se seria possível descolar o Dr. Malpique daquela fotografia , pô-la no microscópio, aumenta-la 100x10 vezes, arranjar-lhe um caixilho e prontus. Disse-lhe que sim, Suspendeu a hipersudurese de que vinha encharcado e abandonou a ideia do ataque de pânico. Estivemos, copista e Januário, a descolar e aumentar, a cara e a mão do Dr. Malpique, durante horas de comungado prazer.  E tudo se arranjou. Com muita calma. Deu no que deu e lá para cima se contempla, ouvindo-lhe a voz e sentindo-lhe a cadência do raciocínio.
O nosso blog está portantus hoje a reproduzir o retrato fotográfico do Dr. Malpique que, entre três obras de arte realizadas por pintores que lhe foram  amigos, encimam uma das estantes repletas de livros, folheados e refolheados, agora e logo, por Mão de e do Mestre.

O Copista
Rui Abrunhosa

A tempo: não percebo -sebo - porque raio aquele naco no texto da nota de rodapé aparece azul! e pior: porquê não consigo pintar-lhe as letras de preto... Copista de 3ª.
___________________

0 Comentários:

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial