LAH1954

um blog de antigos alunos do Liceu de Alexandre Herculano, do Porto

terça-feira, 12 de março de 2019

CASA DE CULTURA E ACULTURAÇÂO






LICEV ALEXANDRE HERCULANO
  
   CASA

DE CULTURA E DE ACULTURAÇÃO


Instruir é uma coisa, 
aculturar é outra.




E bem diferente. Mas com nacos de justaposição, e até de fusão, dos diversos planos por que se desenvolvem e crescem. 

De resto, repita-se o que há poucos meses, numa                            e-mucandadiziamos  a propósito do  local mais baixo, do sítio mais alto. (Esta saiu, em  discurso oficial, do Cabeça de Vitela,   falando da Cova da Beira, quando visitava esta cidade na Serra da  Estrela). Repita-se, dizíamos, com nossa mui farta e doctta ignorância: Instruir é proporcionar conhecimento, aculturar,  é moldar comportamentos.

Quem, pulas carteiras daquele Licev  desgastou e rompeu fundilhos, se não lembrará das aulas de um Doutor Brandão (Doutor pela Universidade Pontifícia de Roma, depois Reitor do Seminário Maior do Porto e, finalmente, Bispo de Leiria , depois,  Auxiliar do Porto, e que jogava futebol com os alunos mais velhos), abordando temas como os da compreensão dos significados e significâncias, de aspectos crípticos de narrativas do Antigo Testamento, ou do fabuloso, fantástico curso, que fez, com dissertações absolutamente magnéticas, durante um inteiro ano lectivo, sobre a Sexualidade?(0)

A quem lhe terá sido possível não se deixar embeber pelos contos de acontecências da História, divagadas pelo Dr. Malpique, a partir de historietas da historinha portugaleira, em plástico nacionalista, do Portugalito da época?.

Historinhas portugaleiras? em plástico nacionalista? ora leia-se, por exemplo,  o ensaio de Vitorino Nemésio sobre o Infante, o Camaradão, o Alto Nobre, pois claro, Henry the Navigator.  Nunca  pôs uma extremidade podálica num único barco, mas, só numa encomenda, abarbatou 400 escravos retirados  às suas Famílias do hoje Senegal. Distribuiu-os depois pelas vastíssimas propriedades que por cá detinha por todo o lado. 

Ou  quem não  impregnou a memória  com História de outros poisos da humanidade, de outras terras, de outras gentes? 

Como, setenta anos depois, me lembro  das maravilhas contadas por Malpique, sobre o Egipto! com um rio que pula e dança e avança , como uma criança...parafraseando Gedeão, mas, depois, se agacha e deixa no lodo a matéria orgânica dos bifes com salada a haver..., a civilização egípsia, a arte, a ciência, a agricultura  dos egípsios! Cinquenta e seis anos depois de descobrir Cleopetra, pela mão de Malpique, e como foi requintado dizendo de sua beleza, comovi-me contemplando longamente, silenciosamente, numa vasta e muito alta parede, a  elegantissima e gigantesca figura desta  senhora, em Denderah, cerca de 120 Kms a norte de Tebas, para Malpique, Luxor para a Agência Abreu. Enorme, levíssima, bela, epípsia. Comovi-me, quase em lágrimas, numa gota que ameaça cair, mas não cai, de meus olhos, subitamente com os apenas 12 anos do menino do 3ºA nª16 , hipnotizado, então e de súbito, agora de novo. Aculturação, desenhada, riscada a diamante na memória para toda uma vida. Numa Casa de Cultura.

 Que nem todos eram tão egípsios assim, como por exemplo, os sacanas dos Sumérios. Davam porrada,  em fosse quem fosse que lhes aparecesse pela frente...ah!, mas já sabiam escrever em "suporte"de barro. Como me atordoei vendo tantas dessas placas de 6 ou 7 por 5, no museu de Ancara, cobertas de caracteres em feitio de mini cunhas.  Não sabiam fazer a barba. Punham-nas  numa cesta para a dita cuja...e eu só tinha 12 anos quando com o Malpique descobri os sumérios ...

E como, 70, 69, 68, 67, e 66 anos depois, todos nos lembramos das formas de dizer, deste pedagogo, de alma calma, límpida e, por isso, transparente!...«Eu não faço mais do que malpiquizar o que outros já disseram ou escreveram...» dizia de si mesmo. Falou para as nossas ambas e duas  bem arrebitadas orelhas, durante 3 anos sobre História, 1 ano sobre Psicologia e 1 ano sobre Filosofia. Deu para (assim se cacareja hoje), aculturar e muito. Leiam-lhe a obra «Uma filosofia da Cultura» ( Edição da Livraria Ofir, lá pelos anos sessenta - não tenho ao pé da mão onde ir ver) e já se entenderá melhor o que para dizer tátá me não chega a língua.

E lembranças das manhãs de Julho, das camonianas frescas e ledas madrugadas, desfrutadas debaixo das tílias, em tempo de provas orais, com gargalhantes ninhos de salalé, plurietária , encriptando o Dr. Filinto, lá no fundo do caroço do molho de cabeçorras, onde  seu corpinho hipoestaturado, cambaleante, de cigarro de mortalha lambida, colada no canto do lábio inferior, com capilaridades trazendo saliva nicotinizada daquele para o papel, com voz grossa e velada, emborrachada de tabaco, irradiando simpatia e a sedução pelo novo, pelo mundo, pelo psiquismo escorrido do riquíssimo humor, do rir à gargalhada, ou de rir para dentro o resto do dia, ou para o resto da vida. 

Lembranças consoladoras, mais tarde, nas horas tristes da vida. 

Sim, lembranças, quem as não tem? quando se desembrulha a noitinha, de vagarinho, com um piquinho de frealdade a penetrar recantos intimos.

 Do mesmo modo, quem não lembra do Padre Albano, do Colégio João de Deus, em seu fatinho cinzento negro, de finíssima tecidura, com calça caíndo de magazin parisiano, falando do mundo maravilhoso e rico, do diferente e do novo também,  do Bartali e do Fausto Coppi, os Ronaldos do ciclismo italiano, e mundial, que limpavam Voltas às Franças e Araganças, da época, umas atrás das outras, anos a fio?

A grande linha mestra de tudo isto afinal: a sedução pelo novo a curiosidade em contemplar o novo!. O NUMEROSO  LEITOR DUVIDA AINDA? ORA CONTINUE A LER.

E os aviões feitos em intermináveis e pacientíssimas construções de aeromodelismo? E voavam. Lembro que o primeiro caiu e se esborrachou no campo de futebol, subido que estava a12 metros depois de 100 de percurso. Um êxito! só igual ao do sputenique com a cadela mártir (não havia PAN, coitada, que a defendesse de uma tal crueldade) . Mas havia a maralha toda em redor, com o Dias Gordo a segurar a segurança, pois claro...

E os treinos para aprender a  ganhar ou perder, em xadrez, ping-pong, volley ball, basket ball, hockey em patins, sameiras e tutti quanti? 

E o coleccionismo, do herbário, dos calhausinhos em gavetas de caixas de fósforos - ai as pirites as calcopirites as turmalinas!...sei lá...  que belas, que belas, que... - e das vitórias e dos jogadores, com o bacalhau e o Patalino, do Lusitano de Évora, sucessor do Peyroteu
(1) na Selecção, a darem direito ao almijado prémio da bola de couro, depois de fechada a cardeneta?

o clube de Cinema?  Muito forte no "realismo", o de Sica esteve, mas não só, fino humor também... Quem se não ri, ainda hoje, com o Jaques Tati, entre muitos mais, num genial carteiro, de bicicleta, carimbando a correspondência do dia na horizontalizada tampa da traseira de uma carrinha caixa aberta e calça arregaçada, de pneus mucissos, não mais grossos do que alheiras, tudo num formato plus, constituído pelo histórico  desarrincanço do Senhor Projeccionista o qual, ou por pérfido gozo, ou por destrambelhada incompetência, resolveu passar primeiro a segunda bobina e só após o intervalo, a primeira.? Just guess!... 

E as festas do fim  de ano, do mais límpido humorismo, intermingled com o saber dizer a mais bela poesia, quiça dos próprios alunos da casa, e o fazer cantar, polifonicamente, o Orfeão do Liceu Alexandre Herculano? Com solenidade agarotada, o Reitor Sena Esteves, (de fina, elegantíssima batuta - só faltava ser de prata ) regia o concerto, com tímido sorriso e pequenos sacões da cabeça durante a ovação da assistência, como quem diz , lixei-vos! vocês julgavam que eu me ia enganar!...e estavam mesmo à esperinha disso.

Ora veja o Numeroso Leitor, ou, melhor burilado, à Fernando Pessoa, sinta, na via láctea, de que o Numeroso Leitor é popietário (ouvir  Poppi ), como já está a vir comer à minha mão!!!

Pois está claro, claro como água, da Fontelonga. 
Tudo isto e muito mais, é ACULTURAÇÃO, intra-muralis!.

Homens fantásticos, Homens muito cultos. Formigando CULTURA na CASA, esta, por isso DE CULTURA. Oferecendo os caminhos da aculturação. Instruíam? Sim e muito, muito bem. Todavia aculturavam, num processo de construção por que se sentiam profundamente responsáveis.

Mas também a houve e da melhor, aculturação extra-muralis

Exemplos? 

Como se fora há dias, me lembro de o Reitor Sena Esteves se ter comigo cruzado no corredor e, detendo-me, informar: «calha bem ver-te aqui...  prá semana vai começar na biblioteca de S. Lázaro um curso sobre a Filosofia de Marx. Olha, vai lá pedir informações e, se te agradar e interessar, sugiro o faças. Se ainda houver vagas». Fui, agradou, interessou, tinham, fiz. Aos 17 anos.

Já que acabo de referir a Biblioteca Municipal, virada para o jardim de São Lázaro, na vizinhança do Liceu, com desempenho major na cultura da cidade, relembrem-se as centenas e centenas de horas ocupadas pelos alunos do Alexandre Herculano em leitura nesta biblioteca pública. Mas não só, porque muitos usavam o sistema de leitura ao domicílio que permitia levarem-se os livros para casa. Cá o escriba, abaixo assinado. aos 13 anos, era já leitor ao domicílio de obras desta biblioteca. Que riqueza! Que quilómetros de linhas ele assim leu...Verne, Ortigão, Eça, J´Acuse de Zola, um tratado de achados pré históricos, na Europa, com respectiva interpretação, ensaios de Alexandre Herculano, que mais?... muitos e sedutores... ah!...na hemeroteca, por exemplo, o Primeiro de Janeiro, o Século, o Comercio do Porto,  todos do tempo da carqueja, para cuscuvelhar o antigamente, a Bola, O Norte Desportivo e O Porto, do F.C.P. , estes dois fundados então, o Século Ilustrado e a Flama, sobretudo anos  antigos, a Brotéria, enfim: quartas e sábados, à tarde, de luxo.

Pois, eram Professores quem nos incutia o gosto por estas descobertas..., porque eram cultos...e nos queriam  em aculturação.

Mais?

Com 15 anos ouvíamos a BBC nas aulas de Inglês do Dr. Melo de Carvalho. Ouvíamos muita coisa sobre cultura inglesa contada com inglês de Oxford. À medida da Idade...porque o Dr. Melo de Carvalho era um notável pedagogo. Com 16 e 17 anos havia quem frequentasse as bibliotecas dos Institutos Francês e Inglês, com revistas muitas e muito belas.


Mais?

E a frequência semanal de um Curso de Arte Sacra no Seminário Maior do Porto, em seu, acabado de ser fundado, Museu de Arte Sacra?

Mais?

Para terminar, assim não chateando mais, coloquemos rutilante cereja dentro do sobrescrito desta postagem, lambamos a doçura da cola do envelope, passando a língua, como quem não quer a coisa, mas querendo, na ex-ante cereja, e (em academiquez, outra vez) prontus: A reitoria procurava identificar quem tivesse o bom gosto da, ou mostrasse curiosidade por dar uma espreitadela à música clássica. Convidava os movidos por essa curiosidade  a assistirem a pequenos concertos, por alunas do Conservatório de Música do Porto, nas tardes livres das quartas feiras e, não lembro, se  também aos sábados. Estes convites eram  para alunos do terceiro ciclo , mas sem exclusão dos demandantes de outras idades. Maravilha! Palacete de belas instalações. Subtis toques de ouro em tectos  e paredes, de finos estuques, rebrilhantes pavimentos, não sei  se envernizados se encerados, magnífico jardim, muito cosy. 
Pianos, violoncelos e violinos respirando e transpirando a alta qualidade e a beleza.
Ah!!!... o fru fru das sedas, em geral negras, das interpretes . Ce nest pas peu dire!

Besides, A reitoria providenciava também borlas para a plateia do Cine-Teatro Rivoli, para audições da Orquestra Sinfónica do Porto. Assim, ouvi, pela primeira vez, a 5ª a 6ª a7ªe a 9ª Sinfonias de Bethoven, por exemplo.
Não é de nenhum destes concertos, enquanto discente de 16 e 17 anos, no Licev, mas  de um dos concertos da saison do ano em que fui caloiro de Medicina, a digitalização do Programa de um dos concertos de Maio de 1955. Já estava apanhado. Por isso o nosso Fernando Sena Esteves, também apanhado, pedia a Senhor seu Pai as borlas para nós os dois. O Pai, atirava-se ao ar, dizia logo que não, que não podia dar do que era para o grupo do Licev, mas acrescentava ao virar costas: estão em cima do aparador...um pontinho por cada borla e outro para nos rirmos... 

Reparem que na face deste exemplar do porgama, (assim diria, mais tarde, o Presidente Cavaco Silva,  da Alta Cultura do Canto X) se lêem as assinaturas do Maestro  Ino Savini (director e maestro da Orquestra), e de Henry Mouton primeiro violinista. Pois,  recebiam-nos com gosto e alegria estes homens de Alta Arte Musical. Eu, com 16 anos, cheguei mesmo a ser convidado por Ino Savini a ir assistir aos ensaios da Orquestra. Curiosidade: era primeiro violoncelista o Professor Celso de Carvalho,  professor de música no nosso Licev. Aparecia com frequência na primeira fila das fotografias do primeiro plano da Orquestra.  Lugar  ocupado por   direito, na sua qualidade de 1º violoncelista.

O comportamento destes alunos nas celebrações de um e outro caso era irrepreensível, já embebido na aculturação do saber estar.

Aqui chegados, aguardo, picado pela esperança, que o que ides ler em seguida, seja rapidamente vomitado, para o lixo.  

Há alguns meses, Professora de um Agrupamento de Escolas do Porto, dentro da Sala de Aula, em plena aula, foi agredida por um aluno, com um tal murro, que ainda hoje continua de Baixa, por ter sido lesionada, gravemente, na face e no seu psiquismo, baixa, de resto, posteriormente validada por junta médica. O agressor mantém-se a flanar, quiçá a puxar duas, nos espaços de dispensa de trabalho escolar nessa escola.

Há hoje, e disso se não descaem na comunicação social,  nem   com uma única linha, ou, pelo menos, um brouhaha, quiçá um simples cochicho(!), há hoje, dizia, muitas centenas de professoras e professores em regime de baixa, por todo o País, 
vitimados por brutais agressões físicas e ou psíquicas por seus alunos (?), como também milhares a trabalhar em condições desumanas, de vivido e vívido sofrimento psíquico. Não vão todos os dias para a escola. Vão para as galés.

É esta a   ambiência, sem a serena e formigante construção de Pessoas, instruídas, aculturadas e educadas, que queremos oferecer aos nossos Professores e Alunos? e que pagamos com os nossos impostos. É para isto que os pagamos? Os sindicatos e todas as demais entidades - muitas - responsáveis pela boa marcha da Grande Casa do Ensino da Aculturação e da Educação , é para isto que estoiram  milhões e milhões para nada, ou quando muito para dedilhar obcessivo - compulsivamente teclas de telemoveis? E dormem sonos de justos?

Caveant consules! (ne quid detrimenti respublica capiat, caveant consules) (2) .

Professores em regimen de vida e de trabalho presidido pela acanalhada cultura do BULLING? DA PORRADA?, DO FODASSE OH MEU???:::ou OH MINHA???...DO OH PSSORA VOUTJÀ PRÒ TROMBIL!!!- KÉISSO? (3).

Qual the day after, vem depois a mãe da grande e pesporrente "vítima"(?!)(4 ) , coitadinha, OFERECER MAIS PORRADA, E, ATÉ, DA- LA!.

Ninguém tem vergonha?!

 Ninguém tem lycopersica in su situ ???!!!...(4) para transformar numa grande casa da instrução, da educação e da cultura, a maior, a mais cara e a mais inútil grande casa de um Portugal em estretor, porque  cirurgicamente jugulado por quem todos os dias mete areia na máquina da Democracia?.  

Artérias para a irrigação da instrução  da educação e   da cultura ?Exangues !.  

Ao contrario, milhares de vítimas, da sandice, da estupidez e da vilania dos que sistematicamente constroem, calmamente, o quanto pior melhor, quanto mais vazio de encéfalo, quanto mais bem esterilizado, Ahh!, melhor, ...amansados, controleirados, inúteis para chatear... assim sim! bingo! Triste né?

 Mais de quarenta anos após um brado Calmo, Civilizado, Exemplar, de Esperança, ..... não, não foi para meus Filhos, nem  Netos, nem, por este andar, vai ser para a minha Bisneta . TRISTE NÉ? 

Troca-se e retroca-se de guardiões do templo e ninguém se limpa...ou limpa o templo...pior???!, só, enquanto criança, o terem-me obrigado a marchar, às quartas e sábados, de gabardine e chusso dependurado do braço!, comandados por um Chefe de Quina, 2 anos mais velho, fardado pela Mocidade Portuguesa, a quem mandávamos à merda, em altos brados, a partir da formatura...!...que porreiro!... o gajo era um tantinho gago e respontava: o... o...olha que eu li... li...lixo-vos, marco-vos - nervoso - farta por castigo...(sic).

Ex toto corde,
Rui Abrunhosa

E seguem-se os encore:

(0) - Sexualidade é sexualidade, em toda a abrangência de conceitos e vivências, de resplendurosa beleza ou triste sofrimento. Outra, sem extremidades podálicas nem extremidade cefálica é "sexo"!... Que grande caraças ! ao que chegamos !... por tudo do o que é canto ou esquina se fala, designando,  em "fazer sexo !... Desde intelectuais da murrinhanha até energumenos da mais baixa extracção, escrevem, falam, sua espessa, docta ignorância, com o ar mais pespurrante do sábio de um quarto de tigela, ou  do galfarro, do boi de cobrição. Com menos do que um banho por ano. Aulas ou apresentações científicas(?), televisões, rádios, jornais, demais meios de tu cá tu lá , chamados de comunicação social.... tudo é sexo e fazer sexo.
Muito apropriadamente convirá sugerir se compulse o dicionariosito, de biologia se possível , para se compreender que coisa é sexo!!!

(1) - Peyroteu foi uma das melhores Glórias do futebol nacional. Por nós, miúdos, fosse qual fosse a cor de cada um era idolatrado.não obstante jogar no Spuorting  Era avançado centro (assim se chamava ao actual ponta de lança), no Spuorting Clube de Portugal. Jogou dezenas de jogos pela Selecção. Era angolano, muitíssimo estimado e popular em Luanda, onde, toda agente, se lhe referia como Pessoa de grande civilidade e nobreza de carácter. Morreu quando eu estava em Luanda a cumprir a minha "comissão para o reforço da defesa de Angola" (sic). Sofreu longa doença de que resultou a amputação de ambos os membros inferiores.


(2) - Traduzindo do latim : «Acautele-se os Cônsules! para que a república não sofra danos, acautele-se os Cônsules..


(3) e (4) Ninguém na Grande Casa da Educação se apercebeu ainda que nos países com os sistemas educativos mais avançados, corajosamente avançados, a educação é mesmo para todos e para cada um, ou seja é dispensada por sistema organizado até às últimas consequências no sentido de se garantir que cada aluno receba de modo individualizado, feito por medida, o programa com que se vai conseguir o seu desenvolvimento original ?!l. Aos alunos que têm o direito e o dever de o serem, que poderiam vir a ser candidatos a brutalizados agressores de docentes não interessa a ponta de um corno os polinómios do 7º ano de escolaridade são são resolvidos, mas são para si fundamentais intervenções elaboradas em conjunção e acção com e de, emtre mais, psicólogos comportamentalistas, altamente preparados e finamente especializados, para lograrem mudanças de comportamento sem as quais NADA pode acontecer senão brutalidade .Que se não ponha Portugal a assobiar para o lado, abandonando estes miúdos, como lixo, à espera de que passe o camião para o mesmo. ELES SÂO VÍTIMAS E NÃO SERÃO IMPUTÁVEIS DOS CRIMES QUE VÃO COMETER: A culpada desses crimes é a Grande Casa falsificada. E na Grande Casa cabe também, para não ser falsificada, a recomportamentalização daqueles a que pertence..


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