LAH1954

um blog de antigos alunos do Liceu de Alexandre Herculano, do Porto

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

De como postar em blog

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Isto começa a ser chato para o signatário. Pensando abrir a porta a uma via de diálogo entre a malta eis que, com este blog, se criou a si próprio mais um quase exclusivo blog e se tormou monopolizador de espaço de expressão - salvo do que me entreguem para eu postar (gostem ou não gostem do termo, é assim que eu digo). Pois bem: é altura de outros escreverem neste espaço! Mas como parece que existem problemas de "abertura" aqui vão as primeiras instruções e a minha inteira disponibilidade para através do 966 389 475 (em Junho mudará; eu aviso!) ou do próprio e-mail associado ao blog: lah1954@gmail.com (sem hífen!) procurar resolver qualquer dificuldade.
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1. Abram o vosso excelente blog com o já conhecido http://www.lah-1954.blogspot.com (com hífen!). Sugere-se que para o uso futuro e uma vez aberto o coloquem nos "Favoritos" (Há também as "favoritas", mas isso é noutros portais).
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2.Podem ler ou podem escrever um artigo ou reflexão vossa. Se, louvavelmente, pretenderem aderir a esta ultima alternativa, olhem para a direita ao alto e cliquem (se não gostam do termo, comam menos - como se diz no Alentejo aqui ao ladegues) no "sign in"
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3.A cena muda e aparece um quadro muito mais animado que diz "Blogger - Sign in to Use Blogger". Cliquem no "New blogger", pois nós já estamos actualizados, na janela "User name" escrevam o nosso e-mail, que é o (sem hífen!) lah1954@gmail.com e na janela "Password" escrevam o que vocês sabem que eu sei que vocês sabem mas que eu não vou colocar aqui! Carreguem agora no "Sign in".
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4.No novo quadro que aparece "Blogger" encontram à esquerda uma cruz verde que diz "New post". É aí que devem novamente clicar! Sobretudo não cliquem em "Manage posts" nesta fase do vosso conhecimento: se o fizerem podem alterar trabalhos já postados por outros e, quanto a mim, arrepender-me de colocar aqui estas inocentes instruções! Por muito menos a mocinha do Barba Azul ia-se lixando (lixando é uma expressão elegantíssimamente escolhida para me exprimir!)
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5.Aparece-vos o quadro de trabalho de postagem ou "Dashboard". Verifiquem que está na forma "Compose" (não se metam para já na "Edit HTML", a menos que se sintam seguros) e poderão começar a trabalhar.
Primeiro (5.1.): dêem um título ao vosso texto. que colocarão na janela "Title";
Segundo (5.2.): na grande janela abaixo escrevam o vosso texto;
Terceiro (5.3.): assinem-no escrevendo a vossa assinatura (reservo-me o direito de, para bem do melhor uso de todos, retirar postagens não assinadas, sobretudo se incómodas, tóxicas ou perigosas...)
Quarto (5.4.): Concluído e assinado o texto cliquem em "Publish" (janela laranja na parte de baixo do texto). Este entra automaticamente no blog
Quinto (5.5.): Clicando agora no "View blog" que então aparece algures, poderão observar o blog já com o vosso texto...
Sexto (5.6.): Clicando agora no "Sign out" que está no canto superior direito podem sair do processo, dando a tarefa de postagem como concluída! . OK?
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6. Os passes de mágica de 5.1. a 5.6. no parágrafo anterior justificam algumas observações e ajudas. Elas aí vão!
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6.1. Se em 5.4. clicarem não em Publish mas em Draft o vosso texto não é perdido, mas passa a rascunho pendente e portanto não se verá no blog. Há formas de lhe aceder através de Edit Posts e da instrução Edit nesse post (Não mexam nos outros!) e portanto de o rever, reparar, etc. e dar forma "Publish" seguidamente. Se p.ex. tiverem dificuldades de composição e quiserem uma ajuda, esta é uma forma de guardar texto. Depois basta dizerem pelo e-mail o que querem que se faça! Outra forma é usar a instrução "Edit Post" sempre que esta esteja presente: a instrução "Edit Post" vai sempre editar a ultima postagem construída, seja publicada, seja em Draft!
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6.2. Se quiserem postar figuras, estas devem estar previamente algures no computador sob uma forma acessível digitalizada, como p.ex. jpeg. Usem então a pequena gravura de paisagem e sigam as instruções. Nunca se esqueçam que a gravura postada aparece sempre entre o título e a primeira linha do texto: há formas simples de a levar depois para uma parte mais conveniente do texto, mas a explicação disso fica para melhor oportunidade (apenas por falta de tempo e para não adensar em demasia o texto).
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6.3. Se quiserem escrever mais textos ou artigos ou gravuras i.e. fazer mais postagens, criada e salva a última anterior (ou pelo Publish ou pelo Draft) usem o "Create a new post" e reiniciem o processo para a imediatamente seguinte...
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6.4. Posso ajudar em qualquer exercício de composição e ofereço a possibilidade de arrumar (sem alterar e se eu souber) qualquer composição "desastrada". Sucede sempre!

Posto isto, vamos tentar? OK? Espero que a situação esteja um pouco melhor da encontrada por aquele meu amigo que diz (parafraseando uma conhecida frase sobre os bancos e o dinheiroi que emprestam) que "as instruções informáticas só parecem servir aqueles que já não precisam delas."

Postado por ZM


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O jantar de 22 de Fevereiro dos "Alexandrinos" de Lisboa

Correu bem, ainda que (graças ao frio e chuva, graças ao Benfica e Braga - e ainda bem para ambos - graças à semana-manca que resulta do Entrudo) houvesse cerca de 10 desistências. Os 19 presentes comeram e beberam bem e animadamente recordaram bons momentos: a verdadeira origem do cognome do "Rapa-Côdeas", as guerras do "Teacher" e do "Luís Pilas", o "Rabelais" e o dicionário do Pedrosa Afonso, o espelho do Abrunhosa, os jogos nas "Salésias", o desenfianço nas aulas do Curado, a ida à festa do Rainha Santa feitos repórters, a ideia luminosa (mas efémera) do "Centro Especializado de Cinema" para desviar o marchar da MP, às 4ªs feiras, para uma mais higiénica sessão na plateia do "'Aguia d'Ouro", etc. etc.
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Na próxima sessão, já Primavera, esperamos ter a presença de colegas do Porto. Assim seja!

Postado por ZM
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terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

A "Associação dos Antigos Alunos do Liceu Alexandre Herculano"


Mando-vos este apontamento porque constatei que havia colegas nossos que não tinham notícia desta Associação. O endereço está indicado no modelo e a quota anual 2007 é de €10.
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Esta Associação (estatutos e outras informações) está acessível no portal (basta clicar!)
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Vou-lhes pedir a obtenção da lista completa da "malta" das turmas do 7º ano 1954, que publicarei aqui. Vou também dar-lhes notícia do nosso "blog".


ZM

DA ESSÊNCIA DE LIMONETE AO MIJO DE GATO...

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Quanto, no 7º ano, fomos "mudados" para a ala poente, para lá dos Labs e perto do cinema, onde tinha sucedido a tal clausura (hoje "sequestro", com direito a figurar nas páginas dos "diários") que valeu o improvisado poema entretanto perdido "Oh Sena, põe-te à frente!", andava eu procupado em fazer perfumes. Tinham-me trazido de Espanha uma "Química General", de Ignácio Puig, um Alguém se recorda disto?jesuíta que era professor de Química creio que em Portugalete, perto de Bilbao, onde se louvavam os benefícios da destilação por arraste de vapor, para extrair aromas naturais. Vai daí, raciocinei eu, extraio os aromas naturais do limonete, vulgo lúcia-lima, vulgo erva-luísa (e mal sabia eu que em Marrocos se chamava também... luísa), dissolvo-os em alcool, enfio-os num frasco vazio de "Bien-être" (creio que era esse que estava então na moda) e posso oferecer a uma donzela aniversariante uma excelente água de Colónia "made in Vila-Nova" (sem competir com a "4711" que a minha correspondente alemã me tinha mandado e que me deu alguma chatice explicativa nos correios de Gaia!). Pois bem... donzela aniversariante havia, alcool comprou-se na Farmácia Central, destilação sem vaso florentino de recolha também se improvisou com frascos e tubos, limonete existia a rodos no jardim dum amigo, aquecimento... na falta de Bunsen era à vela de pavio grosso: estavam assim combinada a tecnologia com os factores produtivos materiais, donde era de esperar o sucesso.

O primeiro precalço foi com o aquecimento: era mau, mesmo mau. O segundo foi o que saiu dali, um líquido turvo que deixou o alcool turvo e deslavado. Pelo menos cheirava e até empestava... a limonete! O terceiro foi um pequeno desconhecimento das artes de perfumaria: usam-se normalmente estabilizadores e não se deixam misturas impuras abandonadas ao ar, ou lavoisierísticamente falando, ao oxigénio do mesmo! Resultado: quando dois ou três dias passados preventivamente cheirei o franco redondo de bien-être ou lá o que era, com florinhas pintadas, o "meu perfume" tinha deixado de o ser e passara a uma perfeita simulação odorífera do mijo de gato.

Trouxe o frasco para a aula e colocámo-lo num dos ventiladores. Na impossibilidade de oferecer o seu conteúdo a quem quer que fosse, decidimos, num intervalo de almoço, derramar o alcool-mijo-de-gato naquelas ranhuras abertas nas carteiras para se pousarem as canetas e/ou outros instrumentos escreventes. Não sei quem me ajudou nisso, mas colocamos a solução alcoólica nas ranhuras de todas as carteiras e derramamos pudicamente o excedente no chão, num canto pouco visível da sala. E como era quase Verão, com as tílias carregadas de folhas, aquilo evaporou depressa. O cheiro-a-mijo-de-gato esse ficou e surpreendeu a aula subsequente, que já não pode ser ali (foi no anfiteatro do Laboratório, aberto pelo empregado Fonseca, que afirmava não saber o que se tinha passado; nós também afirmávamos o mesmo).

No dia seguinte o ambiente era já suportável, mas o mijo-de-gato, definitivamente, ainda podia ser percebido três ou quatro dias depois!

Moralidade (ou conclusão científica): a oxidação descontrolada do extracto a vapor de folhas de limonete pode indesejavelmente conduzir a um sucedâneo do mijo de gato.

Alguém se recorda disto?

ZM

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

"O Prelúdio" em 1973 e 1974 - 1/2

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Como foi referido na postagem de 25 de Janeiro, o colega Paulo Taveira de Sousa deu-me notícia da edição de dois números do "Prelúdio", um em Dezembro de 1973 e outro já em 1974 - e amavelmente facultou-me uma cópia do número de 1973, ficando o de 1974 (de que tem igualmente exemplar, mas não em Lisboa) para posterior obtenção. Bem haja por isso! Do número de Dezembro de 1973, de que se reproduz a capa, dá-se seguidamente a ficha técnica e o "índice", ficando à disposição para mais informações:

Ficha técnica: "Prelúdio - 47" - Dezembro 1973 - Professor orientador: P.e Alexandrino Brochado - Director : Joaquim Paulo Taveira de Sousa - Administradores: José Manuel Amaro Meneses e Rodrigo Martins Pinto de Azevedo - Direcção artística: Jorge Nuno de Araújo Ribeirinho Soares e Manuel António Braga de F. Moutinho - Redactores: António Acácio Pires Ferreira, António A. Sanchez Ferreira da Silva, António Jorge Cardoso Pereira, Clemente José R. C. Pinto, Eudardo Jorge dos Santos Carvalho, Francisco Coelho, Joaquim Paulo N. L. Castro, José Eduardo Brochado do L. Lobo e José Manuel Coelho P. França - Comp. e impresso na Tip. do Colégio dos Órfãos - Porto.

Sumário: Pag 1: ver reprodução o início desta postagem / Pag. 2: (Ficha técnica); Editorial (assinado pela Direcação): Há vinte anos / Pag. 3 e 4: Entrevistas (assinado Paulo Castro) / Pag. 5: Cinema "A discreta tesoura do censor", por Artur Villares / Pag. 6: "O Funeral, ou Um Pesadelo Transformado em Conto", por Rodrigo Martins Pinto de Azevedo / Pag. 7: "O Draaagão Industrial", por José Meneses / Pag. 8: "Mayall's Blue", por M.A.M. / Pag, 9 e 10: "Diz Carlos Gaspar ...", assinado M.A.M. e J.M. e ainda, na Pag. 10, "Notícias do Nosso Liceu: Centro de Juventude" / Pag. 11: "Aqui Se Fala de Teatro", concluindo na Pag. 20, assinado António Jorge Cardoso Pereira / Pag. 12 e 13: "Poesia: Ontem" (composições de José Miguel Leal da Silva e Fernando A. Gonçalves Ribeiro) e "Hoje" (de Rodrigues Raimundo e José Meneses) / Pag. 14: "A Novelística de Ferreira de Castro... e o Prémio Nobel", a concluir na pag. 16, por Rui Amorim e José Marques / Pag. 15: "Morto de Nascença com as Calças na Mão", concl. na pag. 20, de Artur Villares / Pag. 16: além da conclusão assinalada, a poesia "Marta", de Rodrigues Raimundo / Pag. 17: "Homens em Foco", de Joaquim Paulo Taveira de Sousa / Pag. 18: "Automobilismo: Campeonato Mundial de Marcas", por M.A.M. e J.M. / Pag. 19: "Dover e o Basquet", a concluir na pag. 20, assinado por Eduardo Carvalho, Sanchez Silva e António Acácio / Pag. 20: conclusão de 3 artigos / Pag. 21: sob o título geral "Pinceladas", dos apontamentos: "Mixordeiro-viajante" e "Aversão ao Interior dos Templos" / Pag. 22 e 23: "Humor", por Francisco Coelho / Pag. 24: Publicidade (Banco Pinto de Magalhães).

Publicidade: Conseguiram os nossos colegas da época obter publicidade, o que fica bem aos publicitadores e publicitados. Estes aí vão: Pag. 4: Camisaria Janota (fim de coluna = 1/4), Relojoaria e Ourivesaria "Heroísmo" (idem); Pag. 6: Livraria Investigação, Lda (idem); Pag. 7: Café - restaurante "Solar da Beira" (idem) e Bilhares e Desportos "Progredior" (1/2 coluna); Pags. 8 e 9: Philips, dois fins de página); Pag. 11: Casa "Arautos", Confecções (1/3 de coluna) e Victor Simarro, selos para clecções (fim de coluna); Pag. 15: José da Costa Andrade & Filho, calçado de borracha e borracha (1/2 página); Pag. 16: Confeitaria do Bonfim (1/4 coluna), S. Cristovão - cinto de segurança, de Passamanarias Monte-Meão, Lda. (1/3 coluna), "Sim e Não e Muita Cosa", novidade literária, de Alexandrino Brochado (fim de coluna); Pag. 17: Centro de Ténis (fim de coluna); Pag. 18: "Sopeles" (1/3 de coluna); Pag. 19: Estabelecimentos "Melodia" (fim de coluna) e Confecções "Gentleman" (idem); Pag. 21: Gamobar, S.A.R.L. (representantes Peugeot): 1/2 página; Pag.22: Foro Eléctrica (fim de coluna); Pag. 24: Banco Pinto de Magalhães (página inteira).

Concluindo (por agora): Na posse desta preciosa informação e das correspondentes cópias em A4, e pensando que obteremos proximamente o número seguinte, de 1974, faltar-nos-ão apenas os números intermédios i.e. do período do José Pacheco Pereira e outros para termos a colecção completa do "Prelúdio" sob forma digitalizável. Apela-se para a obtenção destes exemplares em falta!

ZM

Programa do Passeio ao Alto Douro, em fins de Abril de 2007


Do colega Florindo Baptista Morais (contactos a/c PactoGest, R.Castilho, nº 3, 1269-074 LISBOA, Tf. 211 024 726, Fx. 211 024 730, Tm 919 390 696), no seguimento de proposta apriovada e aclamada no jantar dos "alexandrinos" de Lisboa, de 25 de Janeiro p.p., recebi o seguinte programa e informações que divulgo e que correspondem ao passeio privado que os ditos "alexandrinos" se proõe realizar em fins de Abril p.p., aproveitando inclusive a "ponte" este ano existente entre o fds de 18 e 29 de Abril e o feriado do 1º de Maio (3ªfeira):


1º dia: sábado : 28 Abril: Partida de Lisboa em autocarro / A1 - Coimbra - IP 3 - Viseu - Castro d'Aire - Ucanha / Visita à Torre da Ucanha / Almoço / Visita ao Convento de S.João de Tarouca / Partida para Lamego / Visita pela cidade e ao Museu; ida á Sra. dos Remédios / Alojamento no Hotel Lamego, em Lamego / Jantar no Hotel.


2º dia: domingo: 29 de Abril: Partida de Lamego em autocarro / Embarque no cais de Peso da Régua (barco "Douro Azul", em princípio fretado em exclusivo; ver Observações) / Navegação no Rio Douro até Barca d'Alva (~100 km) / Almoço a bordo / Desembarque em Barca d'Alva / Viagem de autocarro até VN de FozCôa / Alojamento na Albergaria Vale do Côa / Jantar na Albergaria.


3º dia: segunda ("ponte"): 30 de Abril: Partida em autocarro de FozCôa / Visita ao Castelo de Freixo de Numão e cidade romana / Deslocação para a Quinta do Carrenho / Visita à Quinta e prova de vinhos / Almoço a convite do Hernani Verdelho e Esposa / Embarque e regresso em autocarro / Celorico da Beira - Guarda - Covilhã - Castelo Branco - Abrantes / Jantar ligeiro no caminho, à responsabilidade de cada um / Chegada a Lisboa.


Observações: Horário a estabelecer e a informar os interessados / Para a viagem de barco é conveniente serem portadores de um agasalho, chapéu e protector solar / O preço será a estabelecer de acordo com o nº de participantes. Se formos 50 se~´a da ordem de €220 por cabeça; se formos menos o preço será mais elevado, uma vez que os custos do autocarro e do barco são fixos; logo que se saiba o número de inscritos será calculado o preço do passeio; no fim, serão apresentadas as contas e feito o acerto a que haja lugar / A data limite para inscrição é o dia 06 de Abril p.f. / A inscrição será feita em modelo que pode ser solicitado ao colega Florindo (ver contactos acima) e deve ser acompanhada de um sinal de €110 por pessoa, em cheque / Se o nº de inscritos não justificar o fretamento dum barco em exclusividade, utilizaremos o barco da empresa partilhado com outras pessoas, com capacidade para 318 pax.

[ZM]

Jantar dos "Alexandrinos" de Lisboa, a 22 de Fevereiro de 2007

De acordo com a prática corrente avisa-se que na última 5ª Feira deste mês, dia 22/02/2007, se realiza o jantar de um grupo de "Alexandrinos" da área de Lisboa no Restaurante Granja Velha, Rua dos Douradores, 200, Lisboa, telefone 218 873 891. Existe parque automóvel próximo, na Praça da Figueira.

Não se esqueçam que o Carnaval então já passou e que Fevereiro tem 28 dias salvo os anos em que tem 29!

ZM

domingo, 18 de fevereiro de 2007

Aniversários

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Penso que terá graça anotarmos os aniversários da "malta" e, por isso, permito-me recordar que hoje, 18, faz anos o Eduardo David!
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E como qualquer referência (e não só) deve começar por nós próprios, vou desde já recordando que o meu aniversário é a 8 de Junho, arrastando nisso o Moreira comigo pois teve também o bom gosto de nascer nesse dia do ano!
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Deixo ao Hernani, com antecipados agradecimentos, o cuidado de mandar a lista!
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"A Metodologia do Paleio", por Rui Abrunhosa


Com este título, o Rui Abrunhosa fez-me chegar, com destino ao blog, o texto que se segue:
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"Meu Provecto e, precisamente por isso, Caro José Miguel:

Começo a ter uma ideia - bem próxima da preplexante realidade - do que é ser-se analfabeto!... Tem-me sido penoso o percurso, até chegar à já razoável acuidade, com que consigo definir contornos, perceber colorações, notar as tonalidades, intuir nuances. Já consigo perceber o que é ser Analfabeto. Encavalitado num certo ponto de vista, parece-me bom ser Analfabeto. Consegue-se ver mais Longe. Permite perceber-se com mais Transparência. Dispensam-se muitas questões inúteis. Separam-se melhor, entre si, as poucas, válidas, que sobram. Transmitem-se ou guardam-se, de modo muito mais simples, os mais significativos resultados ou as mais importantes conclusões. Enfim!...só vantagens e muitíssimo maior paz fisiológica em geral e do Espírito em especial.

Vem esta partilha de descobertas para dizer, socorrendo-me do nosso uerido, Saudoso (e sempre Saudado no nosso coração) Dr. Cruz Malpique ( "professorando-nos", ao longo de 5 jubilosos anos, centos de tranquilamente incansáveis e deleitosamente encantantes horas de aula), que não sou versado nem conversado em inenarráveis tecnalidades sobre as quais evitarei, por decência, dizer o que Mafoma nunca teve a coragem de dizer sobre o toucinho!... (outra vez uma levantadela, grave, de espessas sobrancelhas, porém transbordante de ironia pedagógica, do fabuloso Malpique !...)

Tecnalidades de fluxo rápido e vida curta, logo desactualizadas no fim de semana seguinte, sempre com um parafusinho vermelho num dos cantos e uma luzinha verde, suave, na outra borda, para infernalizarem tudo o que de agradável poderiam ser as "acontecências" à nossa volta falar, pensar, rir, pensar, aculturar, pensar, evocar, pensar, contar — para deixar os Netos pensar e entender significantes e depreender significados ( a propósito de significados... uma das raras sevícias a que me vi submetido no Liceu Alexandre Herculano foi-me infligida, no 1º ano, pelo Dr. Óscar Lopes "em Português" e pela D. Ema Vidal Pinheiro "em Francês": obrigavam-nos a ter, a fazer e a mostra-lo , devidamente actualizado, de quando em quando, um horroroso "caderno dos significados", que as tecnalidades de hoje consideram ter tido "10x15" e o «Quedias» vendia, à socapa, "para evitar a bicha na loja «da Mocidade» (no 1º andar) e ajuda-lo a criar 11 filhos - às vezes , quando o bagacito liberalizava, eram 13 ) ... enfim!... tecnalidades infernalizantes ( ò Kum Karaças ! ...será caquelas 2 tamém já são portugês ?...) tecnalidades infernalizantes, dizia, dessa coisa tão singela que é Ser ! …

Tabuadas com teclas, teclas em telefones, telefones que andam no bolso, bolsos que trazem cartões de plástico, em vez da bolsinha do dinheiro , que quando eu era caloiro, "no Alexandre", cheirava a sola e quando ali apareci finalista já cheirava a plástico e, para alguns, muito poucos, chegou a ser de argolinhas finas e prateadas , prateadas máquinas fotográficas que não andam nos bolsos nem em bolsas mas no telefone ( e com as quais ningém sabe o que é distancia focal), telefones que entram e saem do computador, computadores que entram e saem de uma órbita do Universo ou oferecem todo o Universo ao subtilmente infantil exercício de um click, click's que vendem ou ganham milhões, ou rebentam automóveis que rebentam centenas de coisas ou «coisos», com um bocadinho de olhos e de sandálias de fora de balandraus brancos, ou negros, rematados no topo com cachecóis do Boavista, «coisas e coisos» que rebentam cidades inteiras, ou só a minha paciência ... enfim!... como dizia o José Maria (Eça de Queiroz), na Cidade e as Serras, «as coisas imensas que os homens ( os «coisos » actualizo eu, porque se nota cada vez mais) inventam para não trabalhar» .

Então, Analfabeto! Custa-me reconverter, divisar como, reter ospercursos, aprender a parecer expedito... para mim o colesterol "sacana" - o «c-LDL»(? ! ...acredita ! os Senhores Doutores agora escrevem assim!... ) , ou, para maior clareza, o colesterol empacotado com lipoproteinas de baixa densidade , doseado num recém nascido que nunca mamou ,continua a ser 150mg/dL, mas para os «gran-finos» da receita *da Caixa*, em triplicado, e para os Senhores Accionistas «da fábrica de pílula pró castrol.», deslocalisada para o «cu de Judas» (o Malpique escrevia "no Calcanhar do Mundo"), tem que passar a ser, para toda a gente ,sem registo criminal, 130 , ou seja, já não chega uma caixa de pílulas, por mês, para cada uma daquelas Pessoas que precisam duma tal pílula para trazer aos 150 o arguido sacana, mas sim, como diria o " Pópí" (ou seria o Filinto?) «Uma Caixa de caixas» por dia para cada bípede com cartão azulinho de «utente»...

Portanto Analfabeto. E, portanto, com dificuldades naturais no domínio dos alfabetos da *pós* - "pós modernidade".

OH Pá! Não consigo perceber como é que se «Posta» (Chissa!...) (conheço bem é a postagem, das vacas de Trás-os-Montes). Como é que se amanda um naco para dentro do Blog? Tu, (bípede de plástico? – será que, pelo menos pela metade, já és de plástico? - sim, porque eu , na boca , já estou com mais de 30% em plástico), Tu, que escreves com a clareza e a graça de raros, já estás a entrar no grupo clamado pelo Doente de uma das Aulas Teórico-Práticas do Velho Prof.. Elísio de Moura, da Faculdade de Medicina de Coimbra, nos idos de 50 !! ... Elísio de Moura apresentava, ao longo de anos, para demonstração de determinado quadro psiquiátrico, sempre o mesmo Doente psicótico. Este, «a intervalos lúcidos», ( ahh - grande Pessoa !...bebias do fino !...) reconhecia cenários, mas, silenciando reactividades, ocultava conscientizações e parecia ausente. Depois de uma breve introdução teórica, ao tema do dia, o Prof. Elísio centrou-se no Doente e começou a descrever-lhe características. Aí, o Doente, que parecia letárgico, num repente, soergue-se de supetão, senta-se na maca e brada, enérgico, indignadamente virado para «a Malta» do anfiteatro: «Lá está o gajo com o palavreado secreto!..».

Zé Miguel: Lá estás Tu com o palavreado secreto ! . Quando recentemente *postaste* no nosso blog, notei-te o esforço da inteligibilidade e persenti-te a pesarosa postura ante o despautério (bem "sabes que eu sei que ninguém sabe" o que quer dizer despautério ou, sequer, se tal coisona - não lembro se andam por aqui letras a mais - é apropriadamente um pedacinho exdruxulo , porém com acento grave, do tal portugês "pòs-pós moderno"), o despautério, dizia, do linguajar da desinformada informática. Ainda há 3 ou 4 palavras atraz, fiz, uma coisa que Camilo, o da nossa Avenida, em vários dos seus romances e novelas, chamava «delir». Juro que está por lá, porque eu vi, em várias das suas obras, com as minhas retinas, que vermes glutões, de fina gastronomia, haverão de comer . Pois toda a Nata dos Informáticos Portugueses diz «delitar», sem pestanejar, portanto sem vergonha, ou, com a maior e a melhor das alfabetizações «pós-pós modernas». Delitar, Pá!!.... É Obra!... Estás aqui, estás tu, também, a precisar de delitar o tiquezinho de passar a ser estúpido, que é o tiquesão de ser português ( tem graça ! : antes dos tsunamis reformáticos da pútrida língua informática ,"acho" que «tiquesão» se escrevia de uma outra qualquer maneira e já me não lembro como era*...mas parecia-me mais curta e deixava, já não sei o quê, mais comprido ! ) Portanto «postar» «delitar» «é tracinho meil, com a» «faile» só com i », «janelas» que ninguém sabe o que é, mas toda a gente compreende se se disser «Windows» e, ou, qual rutilante cereja, no ciminho do creme do bolo, a comprar em suaves mensalidades, que só se começam a pagar depois do S. João, ... ahh !...« printa-se » com uma potente e estalada pancada unidigital , numa tecla de ancas mais largas, deste modo inundando o digitante «usuário» ( !!! ... esta do *usuário* precisava mesmo de um "elástico puxão de orelhas" como recomendava o Camilo da nossa Avenida ), deste modo inundando o digitante usuário, dizia, da inebriante sensação de que «É», «Pode», «Realiza-se» «Domina» e pode ser «malcriado» porque isso não tem importância nenhuma e passou até a ser «bem visto».

"Back to seriousness'" ( já estou a ver o «Teacher Melo de Carvalho» - devo-lhe o que fui capaz de ir buscar ao Mundo, com o "inglês" que me deu - a repuxar o canto da pálpebra para focar o olhar investigativo sobre o suspeito sussurro da elegante chavasquice - porém chavasquice...)...

Ao que venho é a isto: não sei *blogar* (e já agora diz-me lá -ou cá - tanto faz): o que é que Raio quer dizer *Blog* ? O dicionário paraos «advanced learners» da Collins não diz e eu nunca ouvi o Malpique dizer blog nem vi o Alexandre Herculano escrever blog (s). Aqui tens tu três Brilhantes Exemplares de Analfabetos: O Dr. Malpique, o Historiador Alexandre Herculano e este teu criado (porém Amigo) Rui Abrunhosa. Como vês, aqueles dois Senhores - Grandes Senhores - estão em muito boa Companhia porque nenhum de nós sabe "blogar". Eu ainda fui capaz de blogar muito bem (ou, talvez (?) bolar) e fazer blog (se calhar era bloco (?) porque era alto e estiradisso) quando joguei na equipa "do Alexandre Herculano" com que fomos, pela única vez, campeões distritais de Volleyball Escolar.

Não sei «blogar» e pronto! Já disse! E não me façam repetir. É Metodologia de Paleio que vou ter de te pedir pratiques por mim . E olha que já fiz coisas muito difíceis na Vida, no âmbito das metodologias da comunicação. Repara só : aprendi o bê à bá de «pilão» na mão escrevendo «na lousa» onde se «delitava» cuspindo e apagando com a ponta da manga da camisola. Aprendi a comunicar com pausinhos que tinham na ponta umas laminasinhas metálicas que se encaixavam no pausinho . As lâminas eram de dois tipos: vagamente douradas, duras e picavam a *nalga* do gajo da carteira da frente -chamavam-se Viarco ; ou então eram mais alargadas, prateadas, escreviam suave, pelas pontas esferuladas, gastavam mais tinta, convidavam mais a fazer espreitar a língua no canto da boca, e chamavam-se «com cruz de Cristo». Molhavam-se em vasos de porcelana que estavam encastuados no canto superior direito duma tábua que logo se inclinava e se chamava «carteira», ?mas não cabia no bolso, nem as senhoras podiam dependurar no antebraço. Nunca percebi porque se chamava àquilo «carteira»!. Nunca ninguém urinou naquele vasinho de porcelana! Seria impensável! Também ningúem cuspiu nele. A única coisa que tinha era tinta. A tinta nunca faltava, mas nunca descobri porquê nunca secava ou quem é que e quando lá a punha se corresse o risco de estar a acabar. Com esta metodologia não se podia «delitar» e quem caísse numa tal tentação borrava a escrita toda e podia até furar o papel , principalmente se o bico fosse Viarco. Também pratiquei um outro modo giro de comunicar empaleando que era com um quadro preto (depois vieram a ser verdes e soavam a chôco) e giz branco que no «Alexandre Superior» se diferenciou em várias côres de que umas eram mais macias que outras melhor desta metodologia era quando se apagava !! ("acho" que aqui caía bem uma de informático : quando se delitava). Com energia, procurava-se provocar uma poeirada bestial para, desse modo, se branquear o fato - sem bata - e o cabelo abrilhantinado de certos professores, de "pê" mais pequeno, que nos tinham convocado para uma «Chamada Oral » . De comunicadela em comunicadela - com as mais diversificadas metodologias do paleio - foi sempre com a Sólida Base que me ofereceram os Fabulosos Professores que tive o prervilégio de disfurtar, nas «Escolas Primárias» que frequentei , uma no «Mato» - nos Dembos - em Angola (aquela D. Ana !!! que Inesquecível Qualidade até aos meus 9 anos !!!) outra numa aldeia transmontana (que Gigante de Ternura, de Zelo, de Capacidade como Educador, o Professor Moreira!) e depois, mais adiante, no Nosso Alexandre Herculano,( Que Geração, que Colecção de Professores !!!) .Foi sempre encarrapitado nessas sólidas bases que atravessei a Vida, procurando, sempre comunicar , partilhar, oferecer, receber, em Fim : Ser. Comovo-me quando perpasso a Memória e nela reencontro os ( tantos!) meus Professores Memoráveis e Condiscípulos Inesquecíveis.Como me fizeram crescer, todos Eles, todos Vós. " Se consegui ver mais longe, foi porque me encarrapitei em ombros de Gigantes" (infelizmente a frase não é minha, mas do Isaac Newton , que foi proprietário da Cátedra de Física na Universidade de Cambridge). Porém , olha: não sei blogar, mas prometo fazer um último esforço de alfabetização.

Porque ( confesso) esta metodologiasinha de paleio - o nosso Blog - pode bem vir a tornar-se plena de Bondade e Beleza como tantas outras que «o Alexandre Herculano» nos ensinou a fazer e, por isso, fizemos, na Vida. Todos poderíamos dar uma participadela, ou porque já sabemos blogar, ou porque podemos solicitar aos que sabem para que o façam por nós. Metermos todos "meia de paleio" no nosso Blog , precisamente partilhando **Nacos de Vida** do que foi ou está sendo a nossa Vida, graças ao fermento que para todos nós foi «O Alexandre Herculano»

Zé Miguel : Peço- te o favor de me meteres este Paleio todo, por aí acima e daqui para baixo, no Blog LAH.. Anexo-lhe duas "Chávenas de Café Quase Amargo" que como lembrarás era uma colecção de notículas que o Dr Cruz Malpique fez publicar, ao longo da vida, em vários jornais portugueses. As últimas terão sido, de meu conhecimento, as que, entre finais dos anos 70 e primeiros dos de 80 apareceram no periódico «O Regional » de S. João da Madeira de onde as retirei há já cerca de pelo menos 20 anos . Por desatenta ligeireza não anotei então referencia aos nºs de edição nem às respectivas datas. Acho que «O Regional não se vai *chatear* e o Dr Malpique limitar-se-ia a sorrir, puxando do lapinhos, de traz da orelha, para o exibir como quem convida ao seu uso, sempre.. Lapinhos : a Melhor Metodologia do Paleio !!!

Também anexo 3 ou 4 fotografias com arranjos - eu diria melhor: com pequenas aldrabices bem intencionadas - que introduzi no material que nos foi oferecido pelo Moreira e por ele recolhido no Almoço de 25 de Novembro passado.

E já agora e antes de acabar: tu garantes-me que "tecnalidades" e "infernalizantes" existem mesmo como português ? , ou é (Plus Ultra !) *pudeguês* ?

Aprendi há cerca de 20 anos que recordar ( por um qualquer, para mim misterioso, atalho latino-italianoso é "voltar a passar pelo Coração". Fico á espera de que todos venham ao Blog voltar a fazer tudo passar de novo pelo Coração . Entretanto aqui te deixo para ti e ara todos um "Alongado, Enternecido, e Apertado Abraço" como fez o Eça para o Conde de Arnoso .

PS: Ando, desde meados de Janeiro, à tua procura. O teu telefone fixo,, obtido do "118", dá um concerto de uma rápida nota-só que medeixou a suspeita de que não pagas a conta da Pt. ;"; amandei" a produção supra para o Blog e presenti que me fizeram um manguito de paca cinzenta escura com riscas brancas ; mandei isto tudo pelo "gmail" de suporte ao Blog e recebi uma "nega" "afirmando" que era sconhecido ( parece uma frase à moda do Américo Tomás) . Perdido, mas não vencido, telefonei há momentos ao nosso Hernâni Maia que logo comigo patilhou modos de te encontrar. Espero ter mais sorte ."

Seguem-se as fotos e legendas que o Abrunhosa mandou, como anuncia no seu texto! Aí vão...

Do 52º Aniversário dos Finalistas LAH 1954 (25 Novembro 2006):




Soares de Sousa de rosa na mão

Moreira, o grande "leader" organizativo e por isso com direito a duas garrafas

O Dr. António Augusto Lopes

Duas das "Chávenas de Café Quase Amargo", do Dr. Cruz Malpique:

postado por ZM para Rui Abrunhosa

A TEMPO: Caro Rui! isto merece (e bem) resposta! Deixa-me primeiro curar da gripe!

ZM

O passeio ao Alto Douro dos "Alexandrinos" de Lisboa

Terá lugar a 28, 29 e 30 de Abril. Por razões técnicas, da responsabilidade do signatário, que está com uma "senhora gripe", não são hoje postados aqui quer o programa, quer outras indicações úteis. Mas ficais a conhecer o sítio e espero que amanhã, neste mesmo local informático, o assunto esteja resolvido.

ZM
Restabelecida a situação, como previsto, os detalhes serão aqui postados neste "blog" a 19/2/07